8 – A história da menstruação
É de se admirar, mas houve um tempo em que a Disney não estava voltada apenas para seus contos de fadas. Aliás, foi em uma de suas produções que a palavra “vagina” foi pronunciada.
A obra responsável por essa revolução se chama “A história da menstruação” e foi criada um pouco depois da Segunda Guerra Mundial, a fim de desmistificar o do funcionamento do corpo das meninas. Conforme relatos da empresa, ela tomou essa iniciativa porque assuntos sobre a sexualidade humana eram praticamente ignorado pelas famílias e as crianças, especialmente as meninas, cresciam com esse mistério, muitas vezes sendo até surpreendidas quando descobriam a existência da menstruação.
A história da menstruação fez parte de uma série de curtas educativos que a Disney produziu sobre doenças e higiene, por exemplo. Assim como os outros filmes, a produção foi feita para ser vinculada nas escolas americanas, até 1960.
7 – DVD’s auto-destrutivos
A chegada de novas tecnologias no mercado e a facilidade com a qual o público passou a ter acesso a elas colocou em queda os negócios das locadoras de filmes. Até a Blockbuster, a maior empresa desse ramo nos Estados Unidos, entrou em crise.
Foi para dar uma reviravolta que a Disney teve a “grande ideia” de criar seus DVDs autodestrutivos. Eles eram encontrados em lojas de conveniência e outros estabelecimentos especializados nos produtos Disney.
Apesar de custarem um pouco mais caro que os aluguéis dos filmes, os DVDs eram embalados à vácuo e, depois de abertos, só duravam 48 horas. Isso porque a superfície do objeto oxidava e não dava mais para ver o filme… mas evitava o trabalho de ter que devolver o DVD alugado, como aconteciam nas locadoras.
O resultado, claro, foi um fiasco. As pessoas não gostaram da ideia e logo surgiu o famoso Netflix, que começou a oferecer esses serviços de filmes por streaming.
6 – Proteção de personagem
A Disney sempre foi fanática na hora de proteger seus criações, especialmente com relação aos seus personagens mais representativos, porque seus produtos são muito populares desde o início e poderiam ser facilmente plagiados. Acontece, no entanto, que a empresa já exagerou algumas vezes nesse sentido.
Um exemplo disso aconteceu em 1989, quando representantes da Disney descobriram que algumas creches, nos Estados Unidos, tinham murais com seus personagens nas paredes. A empresa ameaçou entrar na justiça contra o lugar, caso eles não retirassem os desenhos.
Outro caso chocante e sem propósito aconteceu em 2006, na Inglaterra. Dessa vez, a empresa queria mover uma ação contra um pedreiro que havia construído a lápide de uma criança, que havia nascido morta. Isso porque seus pais pediram para gravar ali uma imagem do Ursinho Pooh.
5 – Empregada da Disney
Thelma Howard foi a empregada da família de Walt Disney por 30 anos. Ela começou a trabalhar com eles em 1951 e desde então se dedicou totalmente ao cuidado da residência. Em pagamento de sua dedicação, em várias datas comemorativas, seu patrão a presenteava com ações da empresa, que na época não custavam nada.
Quando Thelma morreu, em 1994, ela contava com um legado espetacular. Apesar da vida de privações que havia levado antes de começar a trabalhar com Disney, ela conseguiu uma fortuna superior a 9 milhões de dólares. Metade de tudo foi para seu filho Michael e a outra parte foi doada a instituições que apoiam crianças de rua.
4 – Escape from Tomorrow
Um filme super polêmico foi lançado no Festival de Cinema de Sundance, em 2013. Com o nome Escape from Tomorrow (algo como Fuja do Amanhã, em tradução livre), a gravação foi feita na íntegra dentro dos parques Magic Kingdom e Epcot sem permissão da companhia.
O filme mostra o último dia de férias de Jim White e sua família. No entanto, coisas estranhas começam a acontecer naquele que deveria ser “o lugar mais feliz da Terra”, desde alucinações e imagens psicodélicas, gerando suspense e horror a cada minuto.
Apesar da fama brigona da empresa, a Disney decidiu “gelar” o assunto e não acionou a justiça. A aposta, claro, deu certo. Mesmo com o marketing negativo que representou durante um tempo para o Magic Kingdom, pouco tempo depois ninguém mais falou sobre o filme.
3– Mickey Mouse, o traficante
Essa história conturbada foi lançada em quadrinhos, no ano de 1951. O personagem principal, o rato Mickey e seu companheiro Pateta descobrem um medicamento chamado Peppo, que tinha os efeitos tão poderoso quanto os da anfetamina.
Impressionado, eles decidem que a droga é perfeita para enriquecerem rapidamente. É assim que eles partem para a África, em busca de carregamentos do tal “remédio”.
A aldeia que visitam é comandada por um curandeiro, que coloca nas refeições de todos os moradores algum tipo de sedativo para que ele possa roubar seus diamantes. Mickey e Pateta, claro, acabam salvando todo mundo ao descobrirem o esquema e acordarem o rei, que também havia adormecido com Peppo.
2 – Rouba de baixo compartilhada
Essa talvez seja a coisa mais assustadora sobre a Disney que você poderá conferir nessa lista. Isso porque os próprios funcionários do parque confirmaram a história de que as roupas íntimas dos personagens, assim como tudo nas fantasias, eram compartilhadas.
A administração do lugar não permitia que os pessoal usasse suas próprias roupas de baixo, porque elas costumavam marcar nas roupas. Acontece, no entanto, que as mesmas peças usadas em um turno eram usados pelos substitutos dos demais turnos.
Doenças começaram a se espalhar entre os funcionários e eles não deixaram barato. Reclamaram do fedor e da situação com a qual tinham que lidar. Em 2001, a Disney finalmente chegou a um acordo com o sindicato dos atores, permitindo a eles usar as suas próprias roupas e levá-las para lavar em casa.
1 – Empregados desabrigados
Nem tudo é mágica nos parques da Disney, especialmente com relação aos funcionários de início de carreira. Eles ganham cerca de 8 dólares por hora de trabalho e não recebem suporte da empresa, mesmo para conseguirem moradia decente.
Por isso, é comum entre eles a divisão de quartos de moteis baratos, de onde se mudam de semana em semana. Até porque os estabelecimentos não aprovam a divisão dos dormitórios nem que eles sejam usados como moradias fixas.