Tradição diz que boneco surgiu na República Tcheca, no século 16.
Religião – Judaísmo
Surgimento – Século 10 a.C., Israel
Onde é mais praticada – Israel, Europa, Américas do Norte e do Sul
Praticantes – 14 milhões
Surgimento – Século 10 a.C., Israel
Onde é mais praticada – Israel, Europa, Américas do Norte e do Sul
Praticantes – 14 milhões
1. FORÇA E OBEDIÊNCIAPara os fiéis, o golem é um ser feito de barro, que ganha vida por magia e faz tudo o que seu criador manda. Como tem uma força descomunal, ele é muito útil para defender pessoas. Mas também pode ser feito em tamanho menor para enviar mensagens. O ritual de criação vem sendo executado desde o século 16, seguindo as regras descritas no livro Sefer Yetzirah(“Livro da Criação”)
2. SANGUE DE CORDEIROAntes de começar a desenvolver a criatura, o rabino seleciona as características que ela vai ter. Com base nessa decisão, ele escolhe o sigil, o símbolo que vai representá-lo. Depois, vai até um cemitério, onde recolhe terra logo abaixo da superfície do solo. Ele mistura o material com água e o sangue de um cordeiro sacrificado. O barro resultante ganha forma sozinho
3. PERSONALIDADE DESENHADANo peito do ser de barro, o rabino desenha o sigil. A ilustração é importante porque tem relação direta com algum anjo ou demônio que vai influenciar a personalidade do monstro. O criador desenha também um círculo de giz em torno do golem e então o convoca a ganhar vida. Os dois negociam por quanto tempo o monstro vai ser obediente
4. BARRO NA ÁGUAPorém, o golem pode atuar por no máximo um mês. Depois, ele sairia de controle. Quando o período combinado acaba, o criador recita uma oração de expulsão. Usando os dedos molhados com água, o rabino apaga o sigil do golem, que perde os movimentos. Na sequência, leva o monstro, agora inanimado, para um local com água corrente e retira pedaços do barro lentamente
MONSTRO DE PRAGADe acordo com a tradição, o primeiro rabino a tentar criar um golem foi o polonês Judah Loew ben Bezalel. No século 16, ele teria feito um ser de barro para defender o gueto de Praga, na República Tcheca. Seria uma criatura poderosa, muito forte, capaz até mesmo de ficar invisível. Mas tinha a desvantagem de não poder agir aos sábados, em obediência à lei judaica. Até hoje, os moradores de Praga exibem com orgulho camisetas, pôsteres e bonecos dele, que virou uma espécie de símbolo turístico da cidade, ao lado do escritor Franz Kafka