Pages

quarta-feira, 26 de julho de 2017

OS 10 FATOS MAIS SURPREENDENTES SOBRE BURACOS NEGROS


Os buracos negros são um dos maiores mistérios do Universo e provavelmente vão continuar assim por muito tempo ainda, apesar dos esforços da NASA em investigá-los – o que, você pode imaginar, é uma tarefa árdua.
Até lá, aqui estão alguns fatos impressionantes e um tanto aterrorizantes das entidades cósmicas mais legais do Universo visível.

1) Buracos negros não podem ser vistos e nem são orifícios reais



Os buracos negros não são buracos, eles são pontos muito densos chamados singularidades e são totalmente invisíveis a olho nu. Imagine a menor coisa possível comprimida em um único ponto. É isso, basicamente. Os buracos negros são os restos compactados de uma estrela em colapso, geralmente uma supernova de grande massa estelar. Supernovas têm cerca de 20 vezes mais massa que o nosso Sol, que um dia vai morrer em silêncio e, provavelmente, desaparecer em uma anã branca. Relaxa, isso não vai acontecer por pelo menos mais quatro ou cinco mil milhões de anos.
As estrelas maciças, aquelas que fazem o nosso Sol parecer um pontinho no mapa interestelar, são as que morrem com estilo e deixando uma bagunça em seu rastro. Então, como se isso não fosse dramático o suficiente, os restos começam a entrar em colapso sobre si mesmos, formando a singularidade densa de forças gravitacionais impossíveis que conhecemos como buracos negros. Infelizmente, não podemos vê-los, porque a luz também é absorvida por suas forças gravitacionais extremas, mas nós desenvolvemos maneiras de detectá-los. O significa observar os objetos ao seu redor.

2) Detectando buracos negros




Um dos fatos mais conhecidos sobre buracos negros é que a luz é absorvida por eles – e isso também nos ajudar a detectá-los. A influência gravitacional do buraco negro distorce o espaço-tempo e engole a luz formando anomalias gravitacionais. Isto pode variar entre uma estrela misteriosamente desaparecida, um disco de detritos cósmicos em torno do buraco negro e um dos visuais mais legais no espaço: a lente gravitacional, que ocorre quando a gravidade de um corpo interestelar dobra a luz e, consequentemente, a imagem dos objetos em torno dela. Ele cria um efeito de espelho de parque de diversões, conforme os objetos são refletidos e refratados infinitamente em torno do buraco negro. Isso cria a imagem que inspirou o nome da entidade cósmica.


3) Buracos negros são geradores de energia eficientes



Pra uma singularidade que cria um verdadeiro sumidouro no tecido do espaço-tempo, os buracos negros são na verdade geradores de energia milagrosamente eficientes. Isso tem a ver com o disco que se forma em torno deles. Um disco de acreção é exatamente o que parece: um acúmulo de matéria que teve o azar de chegar muito perto de um buraco negro. Do lado de fora do horizonte de eventos, os objetos giram em torno do buraco negro lentamente. No entanto, mais perto da singularidade, a matéria gira mais rapidamente ao redor do poço gravitacional e essa agitação gera calor… Alguns milhares de milhões de graus centígrados, o que transforma a massa em energia, o que também pode ser chamado de radiação de corpo negro – como ainda não existe uma banda com esse nome?

4) Buracos negros fazem barulho



É isso mesmo – estes monstros são barulhentos. Apesar do som no espaço ser impossível devido à falta de ar, instrumentos especializados podem ser usados ​​pra “ouvir” as partículas de um buraco negro enquanto ele engole alguma coisa.
Felizmente, nem todos os buracos negros são barulhentos desta forma; Também foi descoberto que alguns buracos negros que cantam. É isso mesmo, a NASA detectou recentemente um “coro” dos buracos negros cantando, por assim dizer. É realmente apenas uma questão de tempo antes que eles apareçam em programas como The Voice e literalmente esmaguem a oposição.

5) Buracos negros arrotam – teoricamente


Os buracos negros não são apenas excelentes em consumir tudo ao seu redor, eles também podem ter gases! Os cientistas teorizam que, eventualmente, os buracos negros liberam a energia em um pulverizador de matéria, luz e radiação – os cientistas chamam isto de buraco branco – e eles expelem tal energia em todas as direções possíveis, observáveis ou não.

6) Buracos negros são esféricos



Quando não estão sendo erroneamente classificados como círculos, os buracos negros são descritos frequentemente como em forma de funil. O funil é a representação artística da gravidade profunda do buraco negro, na verdade. Cada objeto no espaço-tempo forma uma depressão no seu tecido dependendo da sua massa e força gravitacional. Um buraco negro cria uma depressão aparentemente infinita no espaço-tempo, alongando e curvando seu tecido conforme sua gravidade estica e puxa o espaço-tempo em direção à singularidade. Isso cria a imagem do infame funil. Graças a esses estudos, os físicos recentemente descobriram as ondas gravitacionais, confirmando a teoria de Einstein.

Na verdade, estamos atualmente realizando muitos estudos pra desvendar os muitos mistérios remanescentes dos buracos negros. Teorias foram apresentadas, desde a teoria do multiverso, tanto quanto a teoria do buraco de minhoca e até mesmo uma teoria de que os buracos negros podem um dia ser usados pra alimentar espaçonaves interestelares.

7) Buracos negros evaporam



Como se esses buracos giratórios não fossem assustadores o suficiente, a pesquisa sugere que, eventualmente, os buracos negros apenas desaparecem e evaporam. Enquanto nada pode escapar de um buraco negro, radiação é emitida a partir da entidade enquanto ela se enche com qualquer coisa infeliz o suficiente pra passear perto da sua boca e os cientistas teorizam que quando um buraco negro emite radiação, ele perde massa.

O astrofísico Stephen Hawking se tornou famoso por descobrir essas emissões de radiação – que agora são conhecidas como Radiação Hawking – e provar que os buracos negros não vivem pra sempre. Em 1974, a pesquisa de Hawking sugeriu que a massa de um buraco negro diminui devido às partículas de energia negativa que caem nele, enquanto as partículas positivas ficam de fora e até escapam. Soa até otimista, não?

8) Buracos negros não sugam



Contrariamente à crença popular, os buracos negros não são aspiradores de pó cósmicos. Eles são simplesmente singularidades densas – algumas giram, outras não. Cair em um buraco negro, no entanto, seria uma droga.
Os buracos negros são como buracos invisíveis no espaço e, em vez de sugar coisas, a matéria ou objeto simplesmente cai, orbitando em torno dele até ser destruído pelas forças gravitacionais insondáveis ​​do buraco. O que sobrou da pobre alma infeliz se junta à densa singularidade. É um longo caminho e, infelizmente, não há nenhuma chance de sobrevivência.

9) O tempo não faz sentido em torno de um buraco negro


Um dos conceitos mais mal compreendidos na astrofísica é o tempo e isso é porque o próprio tempo se torna uma dimensão no espaço. A passagem de tempo depende da distância entre os pontos e a velocidade do objeto e ela é medida em relação a onde você está em qualquer ponto do Universo. Como nenhum de nós saiu da Terra ainda, toda a nossa percepção de tempo é relativa à Terra. 
Por exemplo, se tivéssemos de sair da Terra viajando na velocidade da luz e voltarmos semanas ou meses mais tarde, vários anos, ou possivelmente mais de uma década de tempo da Terra teria passado em comparação. Este efeito é chamado de dilatação do tempo.
A força gravitacional do buraco negro é tão forte, que na verdade deforma o tecido do espaço-tempo, fazendo o tempo ficar mais lento. Se você observar um amigo cair em um buraco negro, o tempo irá parecer desacelerar conforme ele se aproximar da singularidade. Não há escapatória. Pro observador, a pessoa vai parecer ter parado, então vai ficar vermelha conforme o espectro de luz for lentamente desviado e distorcido e, então, ela desaparecerá.
Pro seu amigo, o tempo correrá tão bem como sempre correu. O infeliz sente apenas segundos, enquanto que anos se passaram pro observador.

10) Há um buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia




É isso mesmo – a Via Láctea esconde as trevas misteriosas em sua própria essência. O centro de uma galáxia geralmente é o lar de estrelas mais jovens e vibrantes. Estrelas nascem e morrem mais perto do centro e, provavelmente, a Via Láctea nasceu de uma explosão interestelar enorme.
Não se preocupe, no entanto – cientistas e especialistas nos asseguraram que não estamos em perigo de sermos engolidos pelo monstro, embora possamos observar o que ele faz com o espaço mesmo de longe, graças ao Hubble e outros telescópios de alta potência. Spoiler: não parece divertido.