Segundo relatos, o "monstro" que sugou o sangue de inúmeros animais ao redor do mundo a partir da década de 1950
Segundo relatos, o “monstro” que sugou o sangue de inúmeros animais ao redor do mundo a partir da década de 1950 seria algo entre alienígena, demônio e vampiro. Será mesmo?
1) MARCA REGISTRADA
Todas as vítimas do chupa-cabra tinham algo em comum: eram encontradas completamente sem sangue e com pequenos orifícios no pescoço – que variavam entre dois e três. Em muitos casos, essas perfurações eram simétricas e limpas, sem sinal de mastigação. A dificuldade de associar essa marca ao ataque de um animal comum levou à criação do mito chupa-cabra. Além disso, as principais vítimas dos ataques eram animais domésticos, como galinhas, vacas, cães, ovelhas e, claro, cabras.
2) MONSTRO INTERNACIONAL
Porto Rico foi o país que mais relatou aparições dessa criatura. A primeira denúncia foi na década de 1950, mas a maior concentração de ocorrências se deu a partir de 1995, na cidade de Canovanas. Só depois disso foi que o bichão parece ter tirado o passaporte e visitado outras ilhas caribenhas, México, Chile, EUA e Brasil.
3) PET ALIENÍGENA
A teoria mais forte é a de que o chupa-cabra é um extraterrestre. Alguns acreditam que ele pode ter sido um animal de estimação de alguma raça alienígena que o deixou para trás em uma de suas expedições. O ufólogo Carlos Alberto Machado, do Centro de Investigação e Pesquisa Exobiológica (estudo da evolução da vida em termos cósmicos), de Curitiba, afirma ter avistado um objeto voador não identificado na região de Campina Grande do Sul no momento dos ataques.
4) EXPERIMENTO DO GOVERNO
Para outros ufólogos e estudiosos, o monstro é resultado de um cruzamento entre um alienígena e um animal terrestre realizado por cientistas da Nasa que conseguiu escapar do cativeiro. O jornalista Jorge Martín também levanta a teoria de que a criatura seja um ser humano que sofreu diversos testes do governo dos EUA com armas químicas e outras substâncias experimentais em Porto Rico, e que, por fim, acabou fugindo da prisão.
5) FILHO DO DEMO
Há quem acredite que o bicho é, na verdade, um demônio. Testemunhas que estiveram perto de suas vítimas afirmaram que sentiram forte cheiro de enxofre – fragrância preferida do capeta. Em alguns casos, suas vítimas eram encontradas com mutilações e sem alguns dos seus órgãos internos e membros.
6) CANGURU OU MORCEGO?
Segundo relatos, o chupa-cabra seria bípede e teria grandes olhos vermelhos e brilhantes, como os de uma mosca, pele escamosa e cinzenta, cabeça oval, espinhos que descem de sua cabeça, como uma crista, até o seu cóccix, e patas com três garras. O seu porte seria quase como de um canguru, com altura entre 1,30 m e 1,70 m. Ao correr, teria a postura de um animal quadrúpede, o que lhe possibilitaria extrema velocidade. Muitos ainda associaram características de morcego à sua fisiologia, incluindo asas.
7) À BRASILEIRA
No Brasil, ataques do chupa-cabra foram noticiados a partir de 1997. Os primeiros na cidade de Campina Grande do Sul, no Paraná. O interior da região Sul e o interior de São Paulo tiveram ocorrências semelhantes.
POR OUTRO LADO…
Justificativas racionais para as maiores suspeitas a respeito dessa lenda urbana
– Segundo técnicos do Zoológico de Curitiba, as perfurações encontradas no pescoço das vítimas nada mais eram do que marcas de caninos de animais como lobos, raposas, suçuaranas, jaguatiricas ou cães selvagens.
– Outra possibilidade, segundo o jornalista e estudioso Jorge Martín, autor do livro La Conspiración Chupacabra, é que cultos satânicos tenham aproveitado a onda de medo para extrair sangue dos animais, o que faria parte de algum rito de sacrifício.
– O médico legista Fortunato Badan Palhares, do Departamento de Medicina Legal da Unicamp, concluiu que um ataque creditado ao chupa-cabra em Presidente Prudente foi realizado por um cachorro-do-mato.
– Há ainda quem considere que os ataques foram obras de vândalos humanos.
– Outros creem que a criatura não passa de uma nova espécie de morcego-vampiro.
CONSULTOR A. J. Gevaerd, jornalista editor da Revista UFO
FONTES Sites Fenomenum, Paranormal Phenomena, Discovery Channel e Animal Planet