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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Lista: Lana Del Rey Do Pior Ao Melhor Álbum da Rainha do Indie

Lana Del Rey é sem dúvidas uma artística incrível. Ela surgiu no mercado em meados de 2008, mas foi em 2011 que a diva conseguiu se consagrar e trazer o indie para o meio Mainstream. Lana vendeu mais 12kk de cópias com seu álbum de estreia. Renovou a estética dos clipes. Apesar de ter sido chamada de fabricada no começo e os seu Hhters dizerem que ela só faz sucesso por causa dos usuários do Tumblr, suas obras estão aí para provar toda sua relevância. Trabalhos profundos e impecáveis marcam a carreira e discografia deste ícone da musica atual.

Born To Die completa 300 semanas na Billboard 200 e nós resolvemos listar do seu pior ao melhor álbum, na nossa opinião. Bom, Vamos Lá.



Lust For The Life

Sim que academia parou de ser um pouco ridícula e esqueceu o episódio do live no SNL e deu uma indicação finalmente pra Lana por um álbum, mas a bancada Grammy só estava querendo nos lembrar como esta artística é incrível. Ela não possuiu um álbum ruim, mas Lust For The Life consegue ser o mais fraco de todos até então. A sonoridade é um pouco pesando mais para o indie-pop, porém ainda temos umas pegadas do indie natural. 13 Beaches, Groupie Love, Get Free e Love são os destaques do álbum. Love é o maior deles, tem um pouco de Enya nela, é uma canção adorável. 




Born To Die/Paradise

Álbum e EP formam um conjunto memorável, talvez o mais memorável da carreira de Lana. É nessa junção que temos seus mais apreciáveis sons: Dark Paradise, Ride, Body Electric, Summertime Sadness, Blue Jeans, Born To Die, Video Games e Carmem. O ponto alto do álbum é o melancolismo dinâmico e o dramatismo erótico que compõem as faixas. As reflexões cruas e fúteis são compensadas pela sonoridade e pelo experimentalismo de cordas e voz. 



Honeymoon

Aqui Lana nos leva para um mundo noir em um filme qualquer do anos 40. Ganha a segunda posição, por ser realmente agradável e passar toda a essência do Noir Indie que ela queria transmitir. O álbum é bem mais positivo que os anteriores de sua carreira e discretamente mais matemático. Os grandes destaques são Terence Loves You, Religion, Salvatore, Freak e Music To Watch Boys. O maior destaque do álbum é sem dúvidas Terence Loves You, que se trata de um Jazz bem mais sentimental de tudo que ela já fez. Talvez a faixa mais rasa seja High By The Beach que lembra bastante seu primeiro álbum e foge do que a cantora propôs para o álbum.




Ultraviolence

Acho que todos já sabiam qual ia ser o resultado dessa lista, pois estava premeditado. Obviamente falando esta sua obra prima, seu Magnum Opus. E eu até hoje não compreendo a birra do Grammy de não ter indicado esse álbum, aliás não entendo o porque deste álbum não ter levado no mínimo três estatuetas para casa. Romantizando a violência doméstica e criticando as barreiras da vida, Lana consegue se superar aqui. Ultraviolence vinha logo depois do sucesso de Born To Die e deveria ser tão grandioso quanto. Detalhe, foi mais, muito mais. O álbum é de indie rock e é um apanhando de tristeza e melancolia depressiva dos anos 70. A guitarra é elemento principal, seguida das batidas dramáticas formando uma trindade com a voz pesada e triste que Lana entoa cada canção deste álbum. Os maiores destaques são: Brooklyn Baby, Florida Killos, Pretty When I Cry, West Coast e o marco insubstituível da carreira de Lana, da qual ela nunca mais superará, Shades Of Cool.