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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Da Pior Para A Melhor - UM RANKING COM TODAS AS TEMPORADAS DE 'AMERICAN HORROR STORY



Agora que a sétima temporada acabou, decidi que fazer um ranking para numerar da Pior à Melhor temporada de AHS seria super justo, eu sou super fã dessa série desde a primeira temporada, que aliás eu gosto muito. Muitos fãs da saga AHS reclamam sobre as temporadas, no meu gosto eu irei fazer este ranking.


6 - Hotel




Hotel tinha uma missão muito mais difícil que as temporadas anteriores: seguir em frente sem o rosto principal de suas quatro primeiras temporadas, a inquestionavelmente talentosa Jessica Lange ( E fracassou) Sim, mas não por causa da Jessica, mas por causa do tédio todo que essa temporada virou, levaram tão a sério o negócio de sombrio que ficou sem graça alguma. Quando a cantora Lady Gaga foi escalada como a protagonista do quinto ano, muitos viraram o rosto, mas a atriz acabou conseguindo se destacar no papel da Condessa – tendo melhorado consideravelmente sua performance com o passar dos episódios –, sendo um dos pontos positivos desta temporada. Seu rosto novo trouxe um frescor para a série, assim como algumas escalações mais inusitadas, como o papel do Evan Peters, que está completamente diferente de tudo o que vimos antes; deliciosamente psicótico. Infelizmente, a série volta a sofrer com o excesso de tramas e o destaque desnecessário para alguns núcleos que nunca se mostraram interessantes, como os crimes envolvendo os 10 mandamentos e todas as cenas com a família do policial. No entanto, este quinto ano, que volta a investir em um tom mais sombrio e surpreendentemente erótico, se destacando pelas várias conexões estabelecidas com as temporadas anteriores. Porém a temporada acaba ficando entediante com o passar dos capítulos e então já não vemos mais nada de interessante, tanto que quando chegou ao ultimo capítulo tudo que tivemos foi um imenso alívio.



5 - Coven




Coven veio logo depois de Asylum, que já havia superado as expectativas de muitas pessoas com o seu tom obscuro, e tratava de abordar um dos temas mais legais do gênero: bruxaria. Infelizmente, a temporada que tinha tudo para ser uma das mais sensacionais da série desandou na metade dos seus 13 episódios, tornando-se mais uma briga de divas do que uma "história de horror americana". Não me levem a mal, esta terceira temporada é bastante divertida, mas ninguém pode negar que a narrativa se tornou uma bagunça. Não dava para levar as mortes a sério porque os personagens voltavam à vida algumas semanas depois sem qualquer consequência, o que acabou banalizando um dos elementos mais importantes de qualquer narrativa. Além disso, plots foram abandonados (a redenção da personagem da Kathy Bates foi abruptamente deixada de lado) e outros sem pé nem cabeça foram introduzidos aleatoriamente (como a Fiona sem alma), indo de contramão com tudo o que vimos anteriormente. É como se os roteiristas estivessem escrevendo um roteiro por semana durante as filmagens, sem qualquer direção específica. Ainda assim, nos proporcionou algumas das falas mais icônicas da franquia.




4 -Freak Show 



A Temporada tinha tudo para ser o máximo, afinal Coven já tinha sido um horror (literalmente) O tema tinha tudo para arrasar e lacrar com tudo, porém, de repente umas coisas meio que sem pé nem cabeça e fundamento e braço e perna começaram a acontecer, como por exemplo a morte de Twisty e com ele foi se embora a série que tinha tudo pra ser... Aliás esse tema Circo sempre nos decepciona (Como Circus da Britney que não tem quase nada de circense lá) Quando anunciaram o tema imaginei um circo de aberrações assassinas ou até palhaços que fariam Pennywise de tapete, mas tudo que temos foi um choro sem fim, muito drama, histórias as vezes chatinhas ( A da Papper é a melhor) poucos ponto altos na temporada, Evan com um dos seus personagens mais chatos, Kathy Bates novamente não foi aproveitada como merecia e ainda tínhamos a certeza que Jéssica sumiria dali pra frente. Betty e Dot foram os destaques, Sara Paulson mais uma vez salvou o dia com o seu drama de separa não separa as irmãs, por fim a temporada ainda teve um dos finais mais frustantes de todos.



3 - Murder House



Murder House foi responsável por dar início a toda essa loucura! E foi um início maravilhoso. A trama seguia uma das premissas mais populares e clichês do gênero: casa mal-assombrada; mas a série consegue desenvolver sua própria identidade através de uma mitologia muito bem escrita, além de personagens altamente carismáticos. Em termos de enredo, é a temporada mais focada até o presente momento. Todas as subtramas criadas foram necessárias e estavam intimamente conectadas com o passado da casa. O roteiro não perde tempo com plots desnecessários, e dá o devido espaço na tela que cada personagem merece. Tate permanece sendo um dos personagens mais icônicos não só do ator Evan Peters como de toda a franquia em geral.



2 - My Roanoke NightMare


Nunca levei tanto sustos como nesta temporada, que até o capitulo 6 estava preguiçosa e parecia não nos contar nada, além de um documentário/reality show de uma casa assombrada. Mas a partir da segunda metade da temporada, os atores e o reais são jogados na casa para um reality que lhes custaria a vida e daí então não respiramos mais. Soberana e poderosa a temporada faz uma paródia de si mesma.

Asylum traduziu ansiedades sobre a banalidade do mal e a culpa católica; Frakshow era sobre rejeição, soberba, opressão e a ilusão de superioridade dos ditos “normais”; e Roanoke é uma sátira sobre a obsessão pela celebridade, a cultura da mídia alimentada por um ciclo de notícias de 24 horas.

É preciso parar para aplaudir a performance de Sarah Paulson nesse sentido: sua Shelby Miller era a perfeita e sutil paródia da personagem que Lily Rabe veio a interpretar (magnificamente) na segunda metade da temporada, mas é como a atriz Audrey Tindall que Paulson brilha em toda a glória de seu sotaque britânico exagerado, suas exclamações fora de hora (“Me deixem em paz! Não sou americana! Não estou acostumada com essa carnificina!”), seu entendimento perfeito do tom e mensagem da temporada.

Bates foi magnífica e desta vez sim pode mostrar todos os seus talentos se tornando uma das melhores personas dentro desta temporada.
A aparição de Paulson durante o episódio final, no papel de Lana Winters, a personagem que encarnou em Asylum, resume bem o espírito de Roanoke, que encontra na sua linguagem e formato uma forma de passar sua mensagem: Lana parece fascinada por Lee, mas extremamente entediada com toda a atenção que a mesma está recebendo


1 - Asylum



Não teria como ser diferente! Asylum sempre foi muita queridinha, e nenhum depois dela conseguiu chegar perto de destroná-la. É a temporada mais sombria de toda a série, trazendo uma atmosfera completamente opressora e palpável. Lily Rabe é o grande destaque desde segundo ano, divertindo-se horrores no papel da freira possuída, e entregando algumas de suas melhores cenas. Aslyum só não é perfeita porque o enredo faz questão de introduzir a trama dos alienígenas, que é desnecessária e destoa completamente da proposta desta segunda temporada. Ainda assim, são 13 episódios maravilhosos, tensos, sombrios e com muitas cenas e personagens memoráveis.


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