Quando se trata de luzes móveis, veículos estranhos e fenômenos misteriosos, o céu não é o limite...
HISTÓRIA DE PESCADOR?Há exatos 50 anos, em 4 de outubro de 1967, ocorreu o mais documentado caso de ósni da história: o incidente em Shag Harbour. Um objeto com cerca de 18 m de comprimento, que emitia quatro ou cinco luzes laranja, foi visto por pelo menos 11 pessoas voando baixo e mergulhando com grande ruído na baía desse pequeno vilarejo de pescadores, no Canadá. Testemunhas dizem que militares retiraram um estranho objeto metálico da água e outras afirmam que, na noite do dia 11, esse objeto emergiu e se lançou rumo ao céu. O governo do Canadá trata o caso oficialmente como aparição de óvni.
VELOZES E FURIOSOSNo período da Guerra Fria, um submarino soviético no Pacífico Sul detectou seis objetos desconhecidos a 420 km/h – velocidade cinco vezes maior que a do submarino mais rápido da época, o K-222. Os ósnis investiram contra a embarcação e o comandante ordenou a emersão. Depois, teriam perseguido o submarino até a superfície, onde alçaram voo rumo ao espaço.
1.001 UTILIDADESDescoberto em 1985 na costa japonesa, o Monumento de Yonaguni aguçou imaginações. Para alguns, essa plataforma com cerca de 40 km2 e terraços e degraus geométricos é indício de uma antiga civilização, quando aquela área era seca. Outros alegam ser o continente Mu, uma versão oriental de Atlântida. E ufólogos afirmam que era uma área de pouso de óvnis, num passado remoto.
PARECE A MILLENIUM FALCONEm 2011, a equipe de mergulho sueca Ocean X Team anunciou ter encontrado um estranho disco de 60 m entre a Finlândia e a Suécia. O achado rendeu dois documentários de TV e muita fama ao grupo, mas nenhum consenso. Especula-se que a “Anomalia do Mar Báltico” seja uma formação rochosa peculiar, uma escultura ou até um boato de internet muito bem planejado.
UM CASO NACIONALEm 15 de outubro de 1979, a pianista Luli Oswald e um amigo voltavam de Saquarema em direção ao Rio de Janeiro quando de sete a dez objetos luminosos ergueram-se da água e investiram contra o carro. Dois deles perseguiram o veículo, que começou a bater as portas violentamente. Então, tudo cessou e as naves sumiram. Pouco depois, a dupla se deu conta de que horas haviam se passado misteriosamente. Sob hipnose, Luli relembrou o que houve no período: ela e o amigo haviam sido levados para um dos ósnise examinados por estranhos seres que disseram ter vindo da Antártida.
TINHA QUE SER NA RÚSSIA…Em 1982, sete mergulhadores alegaram ter encontrado criaturas a 50 m de profundidade no Lago Baikal, na Rússia. Chamadas de “nadadores”, elas eram humanoides, com 3 m de altura e, apesar do frio intenso, usavam apenas uma fina roupa de tecido prateado e um capacete. Os mergulhadores tentaram capturar uma delas, mas subitamente uma misteriosa força os repeliu para fora da água.
AS EXPLICAÇÕES DA CIÊNCIA
Assim como os óvnis, a “ufologia submersa” carece de evidências
– A Organização Nacional Francesa de Hidrografia afirma que menos de 10% de todo o relevo marinho abaixo dos 200 m de profundidade foi mapeado pelo homem. Algumas confusões podem, portanto, ser creditadas a esse desconhecimento.
– A fauna a grandes profundidades também não foi completamente catalogada pela ciência. Muitas espécies são bioluminescentes (capazes de emitir luz) e é possível que outras sejam capazes de atingir altas velocidades, fazendo-as parecer ósnis.
– A localização e a profundidade dos mares realmente mudaram ao longo da história do planeta. Muitas áreas submersas podem ter sido, sim, antigas civilizações ainda não estudadas – como no caso do Monumento de Yonaguni.
– A maioria dos casos de ósnis carece de fontes confiáveis e documentos que comprovem sua veracidade. Muitas fotos são montagens criadas para viralizar online.
– Aparições de ósnis ou óvnis, ou ainda encontros ou abduções por seres alienígenas, podem ser fruto de alucinação (coletiva, inclusive).
FONTES Sites G1, Siberian Times, Huffington Post, Metro, Russia Today, UFO.com.br e Lost Origins; livro Dark Object: The World’s Only Government-Documented UFO Crash, de Don Ledger e Chris Styles