SOBREVIVENTES
SOCIEDADE I
SOCIEDADE II
A RAINHA
SÍNDROME DO VAMPIRO
SÍNDROME DA ESTÁTUA
HOMEM ÁRVORE
SÍNDROME DO LOBISOMEM
Pra quem vem acompanhando a Série das Crianças Psicopatas é essa a segunda parte da série você pode ver a primeira parte no diretório de links abaixo OK?
Estudos mostram que os principais indícios de que uma criança pode sofrer de psicopatia são:
Mentem o tempo inteiro, com mentiras cada vez mais elaboradas;
Tentam manipular emocionalmente ou chantageam;
Roubam;
Praticam maldades contra irmãos e amigos. Não arrependem;
Maltratam, torturam e até matam animais;
Não toleram frustração;
Explodem ao serem contrariados;
Culpam os outros por seus erros;
São bastante egocêntricos;
Não tem solidariedade;
Dificuldade em ter amizades verdadeiras;
Arrogância, até com os pais;
Demonstram prazer ao ferir ou humilhar alguém;
Cometem atos de vandalismo;
Origens
Estudos indicam que a maioria das crianças que apresentam quadro de psicopatia não são produtos da má criação ou abusos por parte dos pais.
“Para o grupo (crianças) que possui traços de insensibilidade, existe uma forte vulnerabilidade genética,” diz Essi Viding, Professora da University College London.
A professora coordena estudos com crianças gêmeas que sugere que traços psicopáticos em crianças tem origem genética.
“Isso não significa que essas crianças nascem psicopatas ou estão destinadas a serem psicopatas. Mas da mesma forma que algum de nós somos mais suscetíveis a doenças do coração, estas crianças são pessoas mais vulneráveis a influências ambientais que podem ser um gatilho para a psicopatia,” diz a professora.
Segundo ela, entre um quarto e metade das crianças com problemas de comportamento são psicopatas, o que equivale a quase 1% de todas crianças do Reino Unido.
A pesquisadora criou um simples teste chamado “Teste Kevin” onde ela analisa reações emocionais em crianças. Ela, inclusive, realizou o teste na sua filha que tem apenas 1 ano e meio. Sabendo que fortes emoções são contagiosas em crianças pequenas, a professora fingiu, em frente à sua filha, chorar desesperadamente.
“Fiquei muito aliviada quando minha filha também começou a chorar. Eu não estou dizendo que uma criança é psicopata se ela não chorar diante deste simples teste, mas eu acho que é uma forma bastante crua de ver como o seu filho reage emocionalmente.”
Apesar de vários estudos apontarem a genética como um fator base do diagnóstico de psicopatia em crianças, o papel ambiental não fica de fora. Crescer em um ambiente familiar desestruturado e violento é o principal gatilho para um comportamento errante.
“O desenvolvimento da criança é fundamentalmente social. Crianças precisam se conectar através de relacionamentos,” diz o psiquiatra e professor da Universidade de Chicago James Garbarino, autor do livro “Lost Boys: Why Our Sons Turn Violent and How We Can Save Them (Garotos Perdidos: Por que Nossos Filhos Se Tornam Violentos e Como Podemos Salvá-los).”
Para James Garbarino, a maioria das crianças que matam são incapazes de se conectar. Com isso, a relação amorosa com os pais torna-se uma importante mediação entre a criança e o mundo exterior. Segundo ele, crianças podem se tornar angustiadas, desconfiadas, resistentes e raivosas se não se sentirem seguras em seus primeiros 9 meses de vida. Estudos mostram que crianças que se sentem seguras no lar familiar tendem a ser mais competentes na vida adulta, além de se ajustarem mais facilmente à sociedade. Seguindo esta linha do psiquiatra, a psicopatia infantil poderia ser inicializada nessa fase inicial e crucial da vida, principalmente ainda se existir uma predisposição genética.
Acompanhe mais um caso super interessante:
1. Bonnie Parker
Sem dúvida, a mulher mais famosa do universo gangster era Bonnie Parker. Afinal, quem não se lembra do ilustre casal Bonnie e Clyde, não é verdade? Virou até filme e seriado. Os dois eram assaltantes de bancos famosos entre os anos 1931 e 1934, se tornando celebridades do mundo do crime organizado.
2. Stephanie St. Clair
Também conhecida como “Queenie” em grande parte de Manhattan, ela era uma imigrante de ascendência francesa e africana e, depois de 10 anos que estava morando nos EUA, Stephanie se tornou a protetora oficial de sua vizinhança, no perigoso e temido Harlem.
3. Opal “Mack Truck” Long
Long ganhou o apelido de “Mack Truck” no Texas por causa de seu tamanho. Ela era membro da gangue de John Dillinger e esposa de um mafioso bem famoso: Russell Clark. Opal era encarregada de limpar todos os esconderijos dos gangsteres de seu grupo, assim como cozinhar para a turma toda — e ela fazia isso com gosto.
4. Helen Gillis
Aos 16 anos, Helen Wawrzyniak se casou com Lester Gillis, o homem que veio a ser conhecido como “Baby Face Nelson”. Ela tinha dois bebês e uma cadeira cativa no mundo dos gangsteres. Porém, devido às complicações que seu marido enroscava com policiais e outras gangues americanas, ela acabou pagando o preço por ser cúmplice de diversos crimes de que o maridão foi acusado.
5. Ma Barker
Donnie Barker — também conhecida como Kate Barker — foi considerada uma matriarca totalmente impiedosa. Aos 19 anos, casou-se com George Clark e os dois tiveram quatro filhos: Herman, Lloyd, Arthur e Fred. Mas os Barkers não eram apenas uma família, mas sim uma família nascida no crime organizado, cometendo roubos violentos pelas estradas americanas já em 1910.
6. Pearl Elliot
Ela era dona de um bordel em Kokomo, Indiana, que se gabava de proteção policial quando houvesse necessidade. Além disso, ela flertava constantemente com John Dillinger e Harry Pierpont, dois “peixes grandes” do crime organizado. Seu estabelecimento ilegal também serviu como esconderijo para a equipe de Pierpont após um assalto a banco em 1925.Mais tarde, o papel de Pearl como tesoureira de Dillinger lhe rendeu um lugar na lista dos inimigos públicos em 1933, fazendo com que os policiais tivessem ordem de “atirar para matar”. Apesar de ter participado de diversas operações perigosas e transações ilegais, Elliott não morreu em um tiroteio, muito menos na prisão. Ela faleceu em 10 de agosto de 1935, de câncer, quando tinha 47 anos de idade.
7. The Pretty Pants Bandit
8. Virginia Hill
Hill veio de uma família bastante pobre, e ela não tinha um par de sapatos para vestir até seus 17 aos de idade. Contudo, sua vida deu uma reviravolta e Virginia ganhou fama ao namorar um mafioso bem conhecido no Brooklyn: Bugsy Siegel.
9. Arlyne Brickman
Nascida em 1933 em uma família de tradição judaica na região de East Harlem, Brickman cresceu idolatrando o glamour e a emoção de Virginia Hill, trabalhando para a máfia como uma traficante de drogas, assim como agiota em alguns momentos, também.
10. Evelyn “Billie” Frechette
Crianças Psicopatas, Sim Elas Existem!
Uma reportagem da Revista Época, de maio de 2010, diz que um dos obstáculos para o tratamento de crianças com sinais de transtorno de conduta é o próprio tabu da maldade infantil. O senso comum afirma que as crianças são inocentes, uma crença que resulta da evolução histórica da família. Até o século XVII as crianças eram consideradas pequenos adultos e muitas nem sequer eram criadas pelos pais. No século XVIII, isso mudou. A família burguesa fechou-se em si mesma, dentro de casa. O lar virou um santuário e a criança o centro dos cuidados e das atenções. Foi o nascimento do sentimento de infância dentro de um grupo que agora tinha como laços o afeto e o prazer da convivência. Se a criança é o eixo do sentimento moderno de família, ela não pode ser má. Eis o tabu.
Um exemplo citado na revista mostra o quanto é difícil para os pais assumirem a necessidade de tratamento dos filhos. “R.”, uma gauchinha de 11 anos colocou fogo na mochila de uma colega de turma. Repreendida por professores e pais, teve como reação apenas rir. No ano anterior, fizera o mesmo com o rabo do cachorro de uma prima. Questionada, disse apenas que a prima não merecia ter um cachorro. Durante o tratamento, R. afirmou ao psiquiatra que não nutria nenhum sentimento especial em relação aos pais.
“Ela tinha um olhar frio e uma ironia extremamente precoce para sua idade. Não sentia culpa. R. me tratava como um empregado”, diz o psiquiatra sob anonimato.
Depois de um ano de tratamento, os pais acharam que ela estava melhor e que poderiam interromper as sessões.
“Ela os manipulou, e disse a mim, explicitamente, que fingiria estar melhor e conteria seus atos. Contei a eles, mas não acreditaram em mim”, afirma. “R.” jamais voltou a seu consultório.
Uma coisa é certa, não estamos mais no século 18, 19 ou 20. Estamos no século 21, e já passou da hora dos pais ficarem atentos aos seus filhos. Uma criança que nasce psicopata não tem culpa de nascer psicopata, aliás, ela não tem culpa de nada. Nesse caso, se quando adulto, ela se tornar uma pessoa insensível, manipuladora ou pior, um assassino ou assassina, podemos dizer que a culpa foram dos pais ? Alguns respondem que SIM, e defendem dizendo que eles foram negligentes o suficiente durante toda a infância do filho ao não interpretar o seu comportamento e ações, e não pode haver desculpas do tipo: “Eu nunca suspeitei … eu não sabia …”. Acreditem, os sinais que um pequeno psicopata apresenta são muito, mas muito visíveis.
Sintomas
A psicopatia pode começar a ser vista em uma criança quando ela possui uma persistente incapacidade de sentir empatia pelos outros, principalmente quando os outros estão feridos ou sentem dores. Isso pode ser o resultado de uma completa falta de sensibilidade. O mau comportamento aliado a crueldade praticadas contra animais e outras crianças também são indícios fortes de que a criança pode sofrer de psicopatia.
Segundo alguns especialistas, é possível identificar traços psicopáticos em crianças a partir dos 3 anos de idade. Outros especialistas, porém, dizem que por não ter uma personalidade ainda formada, nenhuma criança pode ser chamada de psicopata. Para os que afirmam que a psicopatia pode sim ser diagnosticada ainda na infância, o diagnóstico de psicopatia em crianças é bastante complexo, principalmente quando ela vive em um ambiente familiar complicado e violento.
Para Stephen Scott, professor do Instituto de Psiquiatria em Londres e especialista em saúde e comportamento infantil, o diagnóstico de psicopatia pode sim ser feito em crianças e já a partir dos 3 anos de idade. Para o professor, crianças psicopatas compartilham dos mesmos comportamentos de adultos psicopatas, como a combinação de comportamentos anti-sociais com insensibilidade e falta de empatia. No Reino Unido, todo ano cerca de 100 crianças são assistidas no Instituto de Psiquiatria de Londres.
“Pessoas normais entendem os sentimentos de outras pessoas e também se preocupam com elas. Se você pergunta a uma criança o que aconteceu com o pequeno Johnny, que caiu, cortou o seu joelho e gritou, tipicamente, crianças com desenvolvimento mental normal irão entender o que aconteceu e ter empatia. Crianças com transtorno de comportamento anti-social não conseguem entender ou estar na pele de outra pessoa, são insensíveis e simplesmente não se importam. Mas há uma distinção importante a se fazer: Será que a criança simplesmente não importa ou será que ela apenas não entende ? É uma distinção importante a se fazer,” diz o professor.
“Eu tenho crianças na minha clínica que não tem remorso, roubam dos seus pais e sentem prazer em enganá-los. Esse comportamento, se sustentando e generalizado, não nos dá outra alternativa se não um diagnóstico de psicopatia.
Tive um caso de uma menina de 5 anos de idade que pegou seu gatinho de estimação e jogou-o de cabeça pra baixo do segundo andar de sua casa. Ela simplesmente teve prazer em ver o animal caindo no concreto. Crueldade com animais é uma mal sinal. Isso é mais característico em crianças insensíveis e que não possuem empatia.” Diz o professor.
É importante não rotular. Crianças psicopatas mostram uma profunda e extrema raiva pelos outros. Mas essa raiva, por exemplo, é diferente de um comportamento explosivo isolado.
“Não gostamos de rotular crianças como psicopatas. Apenas se o comportamento errante persistir, será possível dizer se a criança tem tendências psicopatas,” diz Scott.
Realmente é importante separar o joio do trigo, veja por exemplo o caso do inglesinho Daniel Blair.
No início de junho de 2009, um fato ocorrido na Inglaterra chamou a atenção de câmeras do mundo inteiro. Daniel Blair, de apenas 4 anos de idade, ganhou um pequeno cachorrinho, um filhote de cocker spaniel. E o animalzinho de apenas 1 semana de vida quase teve um fim trágico pelas maozinhas do seu dono.
O pequeno Daniel achou que o filhotinho precisava de um banho. O que ele fez ? Jogou o pequeno animalzinho na privada e … deu descarga. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um pequeno psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho ? Como dito acima pelo professor e também por outros inúmeros casos conhecidos, sabemos que grande parte dos psicopatas que se tornam assassinos e/ou serial killers quando adultos, começam na infância torturando e matando (principalmente) cães e gatos.
Mas a melhor resposta para o caso do pequeno Daniel é: Provavelmente não. Em primeiro lugar, Daniel ainda é muito novo para ter a consciência do que chamamos de certo e errado. Ou seja: provavelmente ele não sabia que estava fazendo mal ao bichinho. E o mais importante, um incidente isolado não pode ser considerado como indício de comportamento psicopata. Mas se esse comportamento persistir, é melhor os pais do pequeno Daniel tomarem uma atitude.
O que os pais podem fazer é: Prestar atenção no comportamento dos filhos. Se esse comportamento (maus tratos à animais) for recorrente e estiver aliado a mentiras frequentes, furtos e agressões, por exemplo, esse comportamento pode ser bem preocupante. O cachorrinho SOBREVIVEU
Veja o Outro Exemplo abaixo:
itas pessoas adoram falar de boca cheia que os seres humanos são estúpidos por fazerem guerras. Algumas chegam a falar que somos menos inteligentes que outros por termos essa necessidade, mas novos estudos têm mostrado que a guerra é algo que vai além dos desejos humanos.
INTERFERÊNCIA HUMANA
AS BATALHAS
Uma das muitas coisas que separa seres humanos de animais, é a capacidade de refletir de forma mais intensa (mais consciente) sobre esse tipo de escolhas, por mais que alguns, algumas vezes se esqueçam disso. Afinal, já que tenho consciência de que um outro ser humano sente tanta dor quanto eu, o que levaria a querer infringi-la? o que impede as pessoas de ter empatia? seria soberba? orgulho? acho que seria impossível influenciar um animal com nossas praticas (pelo menos num ponto tão grave), já que não possuem nosso nível de pensamento, e eles sim se apegam ao instinto.
Quando alguém se esquece da consciência , não é por que está seguindo seus instintos, é por que está se esquecendo das consequências das suas ações.