Resenha Faixa a Faixa do Album Glory da Britney Spears

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Com o lançamento de #Glory acontece uma efervescência pela net em cima da Britney Spears que parece que desde que Femme Fatale não havia, olhando para trás desde Circus Britney não parecia segura na questão de lançar um álbum e sua produtora também não cooperava com ela, assim como a gravadora e equipe em um todo. A má instrumentação e o exagero de auto-tune e uma turnê aonde ela sim cantou, mas parecia preguiçosa no palco,fez de Femme Fatale uma época difícil, seguida por uma mais difícil ainda a Britney  Jean que foi um show de peculiaridades a vexame industrial, super carregado no brega eletrônico do Wil. I. Am, que aliás foi o único produtor do álbum. A voz vinha com menos auto-tune porém ainda estava estranha, as letras, no entanto, eram mais interessantes e mais profundas do que do CD anterior, Femme Fatale aonde a Britney parecia mais uma marionete emprestando a voz para os exageros de Dr. Luke e o Max... Circus era a volta, se serviu bem instável e foi bem café com leite, porém poderoso, mas podemos claramente dizer que Glory é o verdadeiro sucessor de Blackout, parece que agora sim nós ouvimos Voz, ousadia e Britney.
O album tem uma diversidade sonora grandiosa assim como um todo, conta com mais de quarenta colaboradores, um produtora incrível e composições da própria Britney e também traz uma temática completamente diferente de tudo que Britney já fez na vida e na careira dela. Vai do Urban Pop ao Rock, com pegadas de Jazz e Country, e claro as midtempos e R&B... Vamos lá?


Invitation: Convite. Esse é o nome que abre o album mais brilhante de Britney nos últimos 10 anos, sim é como se fosse um convite para adentrarmos dentro desse album, além de ter um letra sexy, aonde ela convida um rapaz para ir até ela "ta aí de bobeira, vem aqui em casa" ainda tem um sonoridade leve e muito sexy e te envolve facilmente, como se mostrando que aquela sonoridade seria a retratada no album. Ela usa um tom lírico e acha conforto num falsete bem leve, a música ainda conta com uma ótima instrumentação nos dando uma pegada de um R&B contemporâneo.

Make Me: É uma midtempo que puxa um pouco da essência do R&B e tira um leve toque do deep house, compassada demais pra ser uma balada e lenta de mais pra ser um batidão. A musica é sexy e envolvente e ainda conta com o uma parte em Hip Hop do Rapper G-eazy. Tem tudo pra ser um hit e é bem comercial.

Private Show: Um R&B divertido e muito criativo, na verdade é uma das mais músicas mais divertidas de Britney até então, Britney brinca com os vocais anasalados quase que ironicamente alcançando boas notas, Aqui parece que Britney lembra que nas músicas pode-se criar e reinventar. Impossível não imitar a risadinha do final da musica que lembra muito a Gimme More.

Man on The Moon: Quase que uma referência a Oops!.. I Did It Again, a música é perfeita para as meninas que estão de olho num crush, mas ele não está nem aí para ela, sempre no mundo da Lua. É a música mais fofa de todo album, e com talvez a melhor instrumentação. Sim na ponte da musica onde ela fala francês fazendo uma contagem regressiva, nota-se uma grande quantidade alucinógena de instrumentos angelicais (isto é um violino) a voz dela ainda está leve e incrível. Totalmente limpa e usando do falsete desta vez um pouco menos leve do que em Invitation.

Just Luv Me: Esta é a perola do album e pode muito bem ser o segundo single, muito ais comercial do que Make Me é exatamente o que as rádios estão tocando no momento, lembra algo que o Justin faria, bem Revival da Selena também. Britney canta de forma sussurrada musica toda e com uma letra bem romântica aonde ela diz não pedir nada além do amor do seu amado, um refrão poderoso e super deliciosa de se escutar, uma into digna da Princesa do Pop.

Clumsy: Britney resolve atacar de Meghan Trainor e misturar algo retrô a algo elêtronico, inclusive a canção lembra muito I Love Me da Meghan, seria isso um troco por Trouble For Me e Me too que são quase que idênticas? Mas enfim, é nessa faixa que velho amigo de Britney resolve dar as caras e sumir de vez, o auto-tune, é a faixa aonde ela soa mais robótica, porém, nada comparado ao trabalhos anteriores. Britney Brinca com um vocal, maravilhosa pra se dançar numa baladinha com os amigos. É uma faixa tão divertida como Private Show, e a letra soa ainda mais Divertida. e faz clara referencia a Oops, quando ela solta u oops, antes do refrão.

Do You Wanna Come Over? : Essa é a faixa que mais lembra os trabalhos anteriores da Britney e tem alto potencial pra ser single, assim como Clumsy foi feita para se jogar. O começo dela lembra muito o electropop feito em Blackout e se encaixaria perfeitamente nesse album, mas o refrão a la estilo Focus da Ariana, aonde um homem fica gritando a todo tempo ''What you Want? What You Need" lembra muito o In The Zone (I Got That Boom Boom) ou até Get Naked de Blackout, aonde o refrão era totalmente de Danja e ela apenas sussurrava, o mesmo acontece aqui em Do You Wanna Come Over, a voz está limpa e sem presença do auto-tune. Ainda nos trás uma base feita no violão maravilhoso.

Slumber Party: A musica mais sexy de todo album e outra forte aposta de Single, se Brit for esperta irá lança-la como single. A musica é envolvente e tem uma pegada bem fundamental no Regue esquecida lá In The Zone. Com um refrão poderoso e uma voz sexy e envolvente Britney nos surpreende mais uma vez. Uma das melhores do album com certeza total.

Just Like Me: Sim a música além de fazer referencia clara a She's Not Me de Madonna a linda ainda joga com a mídia falando claramente da Sósia de Britney usada no Clipe de Justin Timberlake Cry Me A River. A faixa mais BAFONICA de todo o album e muito poderosa também, possui uma pegada no vilão e meio latina/country, muito gostosa de se ouvir, poderia sim ser um single, ainda mais se ela usar do Buzz para promover a canção.

Love me Down: Aqui temos um Regue com pegadas Dupstep misturada a um electropop mais ainda sim uma faixa leve e livre do auto-tune, outra perola do album e das dançantes é mais forte para ser single na certa. Com uma letra incrível a música não te deixa ficar parado.

Hard To Forget Ya: Aqui ela além de dizer como é difícil esquecer romance em que você está preso ainda nos faz sentir que estamos em um filme adolescente, seria ela a nova Brave New Gilr de In The Zone? Sim apesar de um Rock leve puxado pelo eletro a musica ainda sim faz uma alusão aos filmes das irmãs Olsen e difícil é ficar parado sem se jogar escutando essa delícia de canção.

What You Need: Está aqui o diamante do album, diferente de tudo que Britney já fez, esqueça, não vai parar de ouvir mais quando escutar, além de brincar com vocais como nunca antes, firulas a até vibratos e melismas, a musica é um Jazz/Rock puxado para um Funk retrô dos anos 70, imagina como deve ser maravilhosa? Seia um mistura de Bruno Mars e Janis Joplin? Sim. Muito experimental e conceitual é a faixa mais corajosa e incrível de todo o album.

O destaque fica agora para as faixas da versão Delux que são claramente mais incríveis que qualquer outra versão delux senhora Spears.

Better: Podemos encontrar aqui uma faixa com influência na musica árabe, isso vemos de cara da Into, um refrão agitado, difícil ficar parado ouvindo isso, letra maravilhosa e vocais incríveis.

Change Your Mind (No Seas Cortes): Além de alemão ela inda abusa falar e cantar ESPANHOL, isso mesmo manas, a faixa que com certeza é mais atirada de todo mundo, além de ter pegada na música Latina, algo que Madonna faria, ainda brinca com gemidos e falas em espanhol, que remetem numa faixa bem sexy. Apenas elogios para esta faixa.

Liar:  A OUTRA BAFONICA  do album. Imagine uma música inspirada no faroeste americano e um refrão que pode ser talvez o mais poderoso do album, vocais incríveis e sim a musica é uma resposta clara a Cry Me a River, aonde além de responder versos da canção do ex, ela ainda o chama de mentiroso, como que cansada dele tanto falar do mesmo assunto de traição, ela diz estar na frente e não se importar pro que ele diz.

If I'm Dancing: É claramente um Funk Carioca cantado em inglês, batidão mesmo hehe e pasmem, ficou ótimo. Britney novamente nos surpreende o ser a primeira cantora americana a levar um Funk nascido no Brasil para o EUA, obrigado pela homenagem. A musica não te deixa ficar parado, os vocais líricos estão ótimos e e ela abusa novamente do falsete leve e limpo, a melhor faixa da versão Delux.

Coupure Électrique: Totalmente cantada em Francês, com um clima cósmico e pesado, composta pela própria Britney é faixa mais misteriosa do album, dá um clima sexual e sensual e bem profundo. A faixa se chama Blackout se traduzida em Inglês e é uma clara referencia ao período mais negro da carreira da Britney. E a melhor faixa do album como um todo.


SIM  esse é album é talvez o melhor da carreira de Britney, um misto de inteligência e ousadia, coragem e sensualidade não fala apenas de se jogar na balada, voltou com tudo, gemidos risadinhas, Britney reuniu tudo de bom que já tinha feito experimentou algo novo e trouxe talvez o melhor album pop do ano. Ele recebeu a mesma nota de Lamonade da Beyoncé na primeira crítica que recebeu, incrível, impecável. Glorioso. 

Nota 10:

DAMOS REPLAY EM TODAS E NÃO PULAMOS NENHUMA. 

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