Quais foram os maiores erros de Einstein?

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O grande gênio da física também se equivocava. Confira os vacilos mais famosos. Mesmo sendo um gênio ele errava algumas vezes, e alguns erros hoje são bem engraçados, vem ver alguns deles aqui...




TUDO PARADO
Embora seja considerado um dos grandes gênios do século 20, Albert Einstein também cometeu erros. Assim como outros cientistas da época, ele acreditava, por exemplo, que o Universo era eterno e estático. Não se expandia nem se contraía. Em 1917, ele até adicionou à Teoria da Relatividade Geral uma “constante cosmológica”, como forma de equilibrar a força da atração gravitacional.
MAS NA VERDADE…
Ainda em 1917, o físico foi alertado pelos pesquisadores Georges Lemaître e Willem de Sitter que a fase estática do Universo não poderia ser permanente. Ela seria seguida, necessariamente, por uma contração ou uma expansão acelerada. Em 1929, o astrônomo Edwin Hubble reforçou a tese do afastamento das galáxias e Einstein descartou a constante, considerando-a seu maior erro.Em 1998, ela foi resgatada com outra função: é um dos principais elementos na tentativa de explicar a energia escura.

BURACO? QUE BURACO?
Em 1939, ele publicou um artigo dizendo que buracos negros não poderiam existir na realidade física. Em sua análise, para que esses objetos celestes fossem formados, as partículas de um aglomerado de estrelas (sob influência do próprio campo gravitacional)teriam de exceder a velocidade da luz. Dá para entender o erro: até hoje, há muitas dúvidas sobre buracos negros.
MAS NA VERDADE…
No mesmo ano, os físicos Julius Oppenheimer e Hartland Snyder concluíram que estrelas maciças poderiam colapsar sob a influência de seu próprio campo gravitacional, gerando buracos negros.Einstein levou um tempo para entender que eles estão encobertos pelo chamado “horizonte de eventos”, que separa a singularidade (o ponto onde a gravidade se torna infinita) dos observadores externos.

A GRANDE REGRA DO JOGO
Na segunda fase de sua carreira, entre 1925 e 1955,Einstein errou ao tentar explicar as forças da gravidade e as forças eletromagnéticas em uma tacada só. Era um sonho da ciência no século 20, frustrado até hoje: a talGrande Teoria Unificada, que fundiria o mundo da física quântica e o da relatividade geral. Mas as duas teorias se mostraram incompatíveis
MAS NA VERDADE…
A comunidade científica da época já dizia que o físico estava perdendo tempo ao tentar unificar as duas áreas em uma teoria, afinal essa façanha era (e ainda é!) impossível. Além da gravidade e do electromagnetismo, foram identificadas outras duas forças fundamentais, chamadas de “forte” e “fraca”. Diferentemente das outras duas, elas agem em nível subatômico.

CASSINO DIVINO
“Deus não joga dados.” Era assim que o gênio alemão “tirava sarro” dos coleguinhas que estudavam mecânica quântica. Ele nunca acreditou, por exemplo, no Princípio da Incerteza, proposto por Werner Heisenberg em 1927, que dizia que nada estava definido, tudo seria probabilidade. Para Einstein, o Universo não poderia ser determinado por eventos aleatórios, como um lance de dados
MAS NA VERDADE…
Experimentos nas últimas décadas demonstraram que a mecânica quântica está correta. Provou-se, por exemplo, que é impossível determinar a posição e a velocidade de uma partícula simultaneamente com precisão infinita: quanto mais precisa for uma das informações, menos será a outra. A realidade se revelou mais complexa do que Einstein previa, mas sua desconfiança colaborou para consolidar a base dessa teoria.
Não existe pergunta burra
Questionar, testar e descartar hipóteses é essencial no processo científico
“Errar é humano” vale até para os gênios. Mas, para o avanço do conhecimento, isso é um mérito, não um problema. “As grandes revoluções científicas são feitas na base da tentativa e do erro. Nem as mentes mais brilhantes são capazes de gerar um novo paradigma do nada. Então, é importante tentar uma hipótese, errar, aprender com o erro e tentar novamente”, ressalta Raul Abramo, professor do Instituto de Física da USP e especialista em cosmologia e Teoria da Relatividade.

FONTES Livros Uma Breve História do Tempo, de Stephen Hawking, e Os Erros de Einstein- As Falhas Humanas de um Gênio, de Hans C. Chanian

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