Teoria da Conspiração: O homem nunca pisou na Lua
20:54
Segundo uma popular teoria da conspiração, a aterrissagem da Apollo 11 no nosso satélite natural em 20 de julho de 1969 é pura mentira. Teria sido filmada em um deserto dos EUA. Será?
1) Fotógrafo fantasma
Existem muitas fotos do momento em que os astronautas da Apollo 11 passearam pela Lua, mas em nenhuma se vê alguém segurando uma câmera. Numa das mais famosas, dá para notar no visor de Buzz Aldrin o reflexo de Neil Armstrong e do módulo lunar… mas nada da máquina fotográfica! Mais uma prova de que o evento foi uma armação do governo
2) Porta-bandeira
Os principais indícios da farsa estariam nas fotos e filmagens do evento, feitas pela própria Nasa. Por exemplo: quando um astronauta finca a bandeira dos EUA, ela tremula levemente. E o céu está completamente negro. Como isso é possível, se na Lua não há atmosfera – portanto, sem ar para mover a flâmula ou nuvens para bloquear a visão das estrelas?
3) Luz e sombra
Na Lua, as sombras são mais escuras do que na Terra, porque há uma única fonte de luz:o Sol. Apesar disso, nota-se que os astronautas não somem quando ficam à sombra do módulo lunar. Em algumas fotos, dá para ver que duas sombras estão indo em direções diferentes. Teriam elas sido causadas por fontes de luz artificiais – como os holofotes de cinema?
4) Bem de levinho
“Segundo Bill Kaysing, autor do livro We Never Went to the Moon, os EUA não tinham tecnologia para mandar o homem à Lua”, explica o jornalista Sérgio Pereira Couto, expert em teorias da conspiração.O próprio módulo lunar da nave Apollo 11 causa suspeitas: se ele pesava 15 toneladas, como poderia ter deixado marcas tão leves no solo arenoso da Lua?
5) Jogo de cena
As peças que compõem o cenário de um filme precisam estar sempre no mesmo lugar, para que não haja erros de continuidade entre uma cena e outra. Para isso, um dos métodos é marcar a posição dos objetos com letras. Pois é isso que se vê numa foto de um dos astronautas próximo ao jipe lunar: uma pedra que claramente tem uma grande letra C estampada.
6) Digno de Hollywood
Segundo algumas teorias, a missão lunar teria sido filmada pelo cineasta Stanley Kubrick (2001: Uma Odisseia no Espaço) em um deserto dos EUA. Só a areia do deserto, bem molhada, resultaria nas pegadas bem definidas,quase perfeitas, deixadas pelos tripulantes da Apollo 11. No nosso satélite natural, isso seria impossível, pois lá não há água
7) Restos de nada
Ao ir embora de sua aventura espacial, a Nasa deixou um monte de coisas para trás: instrumentos,o módulo lunar Eagle e a famigerada bandeira. Numa noite de lua cheia, tire seu telescópio do armário e mire-o para a Lua. Você não vai conseguir ver nada desse entulho. Nem você nem qualquer observatório conseguem ver os restos da Apollo 11.
8) A coisa tava russa
Mas por que os EUA se arriscariam a enganar o mundo todo com uma tramoia como essa? Por causa da Corrida Espacial, um dos aspectos mais competitivos da Guerra Fria. Nos anos 50 e 60, EUA e URSS tentavam provar ao mundo quem era mais avançado. E o Tio Sam estava perdendo a briga: os soviéticos tinham enviado o primeiro homem, Iuri Gagarin, ao espaço.
EXPLICANDO A VERDADE
Justificativas racionais para a maioria das suspeitas
– A bandeira tremeu porque o astronauta torceu o suporte onde ela estava
– O módulo não deixou marcas porque pousou suavemente
– As estrelas não aparecem devido à luz que a superfície da Lua reflete,oque explica também as sombras “mais claras” e as fontes de luz difusas
– A marca das botas dos astronautas foi resultado dos grãos finos (como os de solos vulcânicos) que compõem o chão lunar
– É impossível ver os restos porque eles estão longe do alcance de qualquer telescópio,na terra ou no espaço
– A pedra com o C é um erro na revelação do filme ou simplesmente uma armação, adulterada quimicamente
– Os EUA não vão mais a Lua porque não há necessidade: a Guerra Fria acabou, nada lá pode ser explorado comercialmente e as missões espaciais são muito caras
CONSULTORIA Sérgio Pereira Couto, escritor e jornalista
FONTES Sites Nasa, BBC, Time, National Geographic e Washington Post
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