7 superstições da sua avó e de onde elas vieram

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Você é uma pessoa supersticiosa? Bom, a superstição é uma crença que é contrária à razão e alheia à fé religiosa. O supersticioso crê que certos fenômenos têm uma explicação mágica ou mística. A superstição tende a basear-se em tradições populares que se transmitem de geração em geração. Isto significa que, no seio de uma comunidade, os ancestrais que acreditavam piamente que algumas ações (como usar um amuleto ou repetir determinadas palavras) favoreciam a boa sorte ou afastavam as coisas negativas (o azar) transmitiram essas crenças aos seus descendentes.
Hoje em dias, as pessoas tendem a ser menos supersticiosas, por causa do avança da tecnologia, mas alguns “achismos” eram muitos comuns no tempo de nossos avós.

1 – Cruzar dedos

Cruzar os dedos é considerada uma das superstições mais populares e duradoura da história. Cruzamos nosso dedos basicamente por duas coisas: para pedir boa sorte ou quando estamos dizendo uma mentira. Mas desde quando isso se tornou tão popular? Bom, dedos cruzados, representam para a cultura ocidental, autoridade, unidade e santidade. Antes do cristianismo, a cruz era utilizada como um símbolo para manter o mal afastado. Acredita-se que cruzamos os dedos em uma tentativa de simular a cruz e pedir proteção a Deus.

2 – Passar debaixo de uma escada

Essa superstição teve origem a cerca de 5.000 anos, no Egito antigo. Se uma escada está apoiada em uma parede e está formando um triângulo, os egípcios consideravam esta forma como algo sagrado, considerando a forma geométrica como a trindade dos deuses, e passar por um triângulo era blasfêmia.

3 – Quebrar espelho da azar

A muito tempo na Grécia, era muito comum entre as pessoas fazer consultas com “videntes de espelho”, que diziam suas fortunas através da análise de suas reflexões. A adivinhação era feito com um pouco de água e um espelho. Isto era chamado catoptromancia. O espelho era mergulhado na água e uma pessoa doente era convidada a olhar para o copo. Se sua imagem aparecia distorcida, ela corria o risco de morrer, se clara, ela viveria.

4 – Jogar sal sobre o ombro

O ato de derramar sal é considerado como um sinônimo de azar por muitos anos. Os sumérios antigos anulavam a má sorte de derramar sal jogando uma pitada sobre seus ombros. Esse costume se espalhou para os egípcios, assírios e os gregos.

5 – “Deus abençoe”, quando uma pessoa espirra

Em grande parte dos países de língua inglesa, é comum as pessoas responderem quando uma pessoa espirra com: “Deus te abençoe”. Apesar de encantamentos de boa sorte terem acompanhado em todas as culturas os espirros durante milhares de anos (todos em grande parte ligados à crença de que o espirro expulsa espíritos malignos), esse costume em particular começou no século VI d.C, por ordem expressa do Papa Gregório, o Grande.

6 – Número 13

O tão conhecido medo do número 13 tem seus origens na mitologia nórdica. Em uma história muito conhecida, 12 deuses foram convidados a um jantar no Valhalla, uma sala de banquete magnífica em Asgard, a cidade dos deuses. Loki, o deus da discórdia e do mal, chegou de bicão, aumentando o número de participantes para 13. Os outros deuses tentaram expulsar Loki, e na luta que se seguiu, Balder, o favorito entre eles, foi morto.
Os escandinavos, que tinham conhecimento do conto, começaram a evitar jantares com 13 pessoas e também não gostavam do número 13 em si, crença que com o tempo passou a se espalhar por toda a Europa. Quando o cristianismo estava começando a se popularizar, o conto foi reforçado pela história da Última Ceia, em que Judas, o discípulo que traiu Jesus, foi o décimo terceiro convidado da ceia.

7 – Gato preto

Em muitas culturas, pessoas acreditam que os gatos pretos são presságios muito poderosos, o que faz muitas pessoas temê-los. No Egito antigo, as pessoas reverenciavam os gatos, independentemente da cor, fazendo assim serem os primeiros a falarem que cruzar com gatos pretos era um sinal de boa sorte.
Mas, durante a Idade Média, as pessoas que residiam em vários pontos da Europa tinham uma crença totalmente oposta. Eles acreditavam que os gatos pretos era companheiros de bruxas. Um sinal extremo de má sorte.

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